Era uma vez um menino que queria muito ter um cão, porque estava fechado em casa por causa da pandemia e desejava muito um amigo com quem brincar.
Mas pretendia um cãozinho muito especial. Por isso, foi a uma aplicação de encontros online para ver se encontrava o seu cão, mas havia sempre qualquer coisa que o impedia de encontrar o seu cão, ou eram grandes, ou eram pequenos, ou eram feios, ou não gostava da cor, algo não estava certo.
Viu muitos cães e até foi ao Canil depois de marcar uma visita, porque no confinamento devido à pandemia, o Canil está fechado. Tinha muita vontade de adotar um, mas nunca tinha a certeza de qual o cãozinho a escolher. Por fim, saiu da aplicação muito abatido, porque não conseguia encontrar o seu cão de sonho.
Numa noite houve uma terrível tempestade; os trovões ribombavam, os raios rasgavam o céu, e a chuva caía em torrentes — era apavorante. No meio disso tudo, um cão ladrou à porta e o velho pai, foi abri-la.
Deparou-se com uma cadelinha. Mas, meu Deus!, o estado em que ela estava! Molhada, suja e muito magrinha.
O pai levou a cadelinha para casa, limpou-a e alimentou-a. Quando o menino a viu, ficou apaixonado e teve a certeza que finalmente tinha encontrado e seu amigo de sonho e ficou com ela, não precisava de procurar mais.
O menino, finalmente conseguiu encontrar um amigo com quem brincar e assim passar melhor o tempo, na pandemia.
Adaptação livre do conto “ A princesa e a ervilha” realizada por Afonso Lamelas Meirinhos, 5.º A
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