sábado, 22 de julho de 2017

A partir da lenda “A Serra e a Estrela” várias versões



O Pastor e o Peixe








Era uma vez um pastor rico (era rico porque tratava das ovelhas do rei), que vivia numa aldeia grande, bonita e alegre, tendo como única companhia um empregado.
Ele gostava de ficar numa ponte feita de pedra a olhar para as águas cristalinas do rio, e tinha o sonho de um dia aprender a nadar.
Numa manhã, quando ele estava a olhar para o rio, apareceu um peixe pequeno e brilhante, diferente dos outros, disse-lhe que o podia ensinar a nadar, para isso bastava chamá-lo, quando estivesse pronto.
O rei quando soube disto mandou logo emissários para lhe comprar o peixe, mas o pastor disse que o peixe não era dele, era do rio.
Certo dia, o pastor achou-se pronto e chamou o peixe. Então o pastor e o empregado (o empregado também não sabia nadar e queria aprender) começaram a aprender a nadar, mas o empregado não conseguiu aguentar o treino tão duro e desistiu.  Passados uns dias, com muito esforço, o pastor conseguiu aprender a nadar e o peixe disse que nunca mais o abandonaria. 
Reza a lenda que todas as manhãs da ponte consegue ver-se um peixe diferente dos outros. Será o peixe do pastor?

Íris Ventura Alves - 6º C


Lenda da Ilha da Estrela ou Lenda do Pescador e da Estrela-do-Mar

Um pescador riquíssimo vivia numa ilha deserta, tendo por única companhia uma girafa.
O pescador contemplava os vulcões, que rodeavam a ilha onde morava, e o seu coração enchia-se de esperança de um dia poder entrar num vulcão, uma vez que já nenhum estava ativo há muitos anos. 
Numa noite de maré cheia, em que olhava distraidamente para o reflexo do mar no seu “iphone”, uma estrela-do-mar dirigiu-se a ele. Ela sabia do enorme desejo de entrar no vulcão, por muito que já nenhum estivesse ativo. Estava ali para o guiar até ao interior de todos os vulcões que ele quisesse.
A partir de então, a estrela nunca mais abandonou o pescador, vivia na piscina aquecida dele e sorria-lhe hora após hora. Até que chegou o dia em que o pescador e a girafa tomaram a decisão de partir e então chamaram a estrela-do-mar. Não existia ninguém na ilha, por isso foi muito mais fácil de concretizar o sonho do pescador.
Não demoraram muito até chegar aos vulcões, porque foram no jato do pescador. Durante a viagem, o pescador não ligou à girafa, que tinha sido a sua única amiga, até à data. O pescador só olhava para o aquário onde transportava a estrela-do-mar mágica, por isso, nem deu conta de que a girafa tinha publicado tudo o que estava a passar-se nas redes sociais, já que não tinha ninguém com quem falar.
Ao chegarem aos vulcões, com os enormes ciúmes que sentia, e arrependida de partilhar com o universo, um segredo que era só deles, a girafa sucumbiu. Com a tristeza que sentiu, o homem decidiu ficar a viver dentro de um vulcão, porque não conseguia entrar em casa sem a girafa... a sua única família.
Uma empresa que estudava animais, ao ver o “post” da girafa, mandou de imediato homens até ao vulcão, onde estavam o pescador e a estrela-do-mar, com promessas de poder e fortuna em troca da estrela.
O pescador respondeu que a estrela não era dele, mas sim do mar, e que não a trocaria por nada, além do mais era rico, por isso não precisava de nada do que os homens lhe prometiam.
A estrela-do-mar, vendo a enorme discussão, decidiu atirar-se do vulcão tal como a girafa.
A lenda diz que, ainda hoje, é possível ver uma rocha em forma de estrela-do-mar e outra em forma de girafa a lutar naquele mar azul.

Maria Almeida . 6º B


A lenda da fada e do unicórnio
Era uma vez um unicórnio malcomportado e rebelde. Como castigo pela sua conduta, os juízes da Unicórnilândia decidiram que durante oito anos viveria no cimo de um monte. Lá, vivia um jovem ser mítico e a sua borboleta, um pastor unicórnio e os seus 10 dragões.
O pobre ser olhava todos os dias para a cidade e enchia o coração com a esperança de que iria voltar a ver a família, muito em breve.
Numa noite de pandas cadentes, em que tentava livrar alguns da morte certa, algo aterrou em cima dos seus cascos. Ele olhou e viu que era uma pequena fada. Lembrou-se que a mãe lhe tinha dito que as fadas mais pequenas eram as mais poderosas. Ele cuidou dela com toda a ternura e dedicação. Depressa tornaram-se os melhores amigos, o tempo para eles passava a voar…
Quando deram conta, os oito anos tinham passado e foi tempo do jovem unicórnio regressar às origens. Foi tempo da despedida do seu amigo, o pastor. Quanto à fada e à borboleta bateram asas e voaram junto com o unicórnio, infelizmente a borboleta não resistiu ao longo e duro voo… e acabou por morrer. O unicórnio chorou, pediu a uma nuvem que a levasse para o paraíso, e seguiu caminho.
Quando finalmente chegaram, todos ficaram muito satisfeitos.
O rei quando soube da existência da fada tentou negociar com o unicórnio, porém ele disse-lhe que não era dele, mas sim da natureza e mesmo que fosse dele nunca a abandonaria.                                                     
Reza a lenda que, ainda hoje, se vê e ouve a fada e o unicórnio a conversarem…
Leonor Fantasia- 6º B

Lenda do veado, do mordomo e do E.T.
Um mordomo vivia numa cidade risonha, tendo como única companhia um veado. Ele contemplava o veado e o seu coração enchia-se de tristeza ao pensar que um dia chegaria a vez de ele ser cozinheiro.
Numa noite de sol, em que olhava constantemente para a praia, desceu do espaço um E.T. brilhante, que o queria, para pedir-lhe um favor. Nesse dia, o E.T. pediu ao mordomo para cozinhar, mas o mordomo recusou e então ele foi-se embora.
O mordomo ficou só com o veado, que já era velhinho, e que em poucos meses iria ter um bebé.
Passado esse tempo, o bebé nasceu e o mordomo ficou tão emocionado que chorou de alegria.
O pastor da região, mal soube que nasceu um veado, foi logo vê-lo a casa do mordomo.
A lenda diz que o pastor e o mordomo, a partir desse dia, ficaram amigos para sempre e nunca mais se separaram.
Carolina Morgado - 6º B











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