sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Qni /Qnó também entregou os Prémios CONTINENTE

Chegámos ao fim da primeira fase da atividade "Andanças de Livros". O Clube de Escrita Criativa tratou os Sacos CONTINENTE de forma criativa e cheia de imaginação. Há três grupos de meninos a frequentar o clube. Em cada grupo escolhemos um 1º ludar! Os textos estão a ser publicados neste blog semanalmente. Hoje vamos conhecer os premiados e os deus textos:
Prémio Continente -  Mariana Aguiar do 6º B; Inês Ribeiro 5º A; Bárbara da Silva 5ºE

 
Continente
Era uma vez um senhor chamado Continentius. Ele era muito gordo, riquíssimo e legumes era coisa que detestava. Ele só comia doces, fritos e salgados e não praticava exercício algum.
Sendo um homem de negócios, era natural que precisasse de viajar, mas não. Com as novas tecnologias tratava de tudo através do e-mail ou das videochamadas.
Ora, como ele só comia comida sintética e praticamente não se mexia, ganhou muita coisa. Mas não foram coisas boas, foram coisas más, pois apanhou obsigordúria, caritite, diabétia e cardiolorio.

Com tanta doença em cima o pobre coitado precisava de uma consulta com urgência. Mas que pouca sorte a dele, não passava na porta! E por mais que os criados se esforçassem, pois como ele não se mexia precisava de criados que lhe fizessem as coisas, não conseguiam fazer com que ele passasse.

- Com mais força, com mais força! - dizia ele vermelho que nem um pimento, tal era a pressão a que estava a ser submetido. 

- Oh criados, mas que difícil missão, o vosso patrão vos confiou.

Não resolvida a situação do nosso amigo Continentius, chamou-se o 112 para ajudar.

Mas estes, pouco podiam fazer. Para o tirar de casa tiveram de cortar à volta da porta, empurrar o senhor Continentius para dentro do seu quarto, tirar os vidros da janela e utilizar um guindaste para o tirar de lá.

De seguida, por mais estranho que pareça, o nosso amigo não foi levado para um hospital, mas sim diretamente para um campo, sem observação atenta de um médico ou especialista.

Aí foi deixado à guarda de um agricultor e ali ficaria a trabalhar.

- Mas que mal fiz eu para não ter sequer direito a um médico? - queixou-se Continentius desanimado com a sua sorte.

- O teu médico agora sou eu! - disse o agricultor- Vá Continente…

- Mas eu não sou Continente- interrompeu Continentius- sou…

-A partir de agora passas a chamar-te o que eu quiser. - berrafustou o agricultor – Agora vai lá ceifar o trigo.

E lá teve de ir o pobre Continentius ceifar o trigo.

Passaram-se dias, semanas, meses, um ano inteiro a levantar-se às cinco da manhã, tomar o pequeno-almoço para às seis abrir o estábulo e a capoeira para alimentar os animais e levá-los para o exterior a pastar. Das sete às onze ia para a horta até que o almoço estivesse pronto ao meio dia. E já não eram as mesmas refeições que comia na sua antiga casa, agora só comia alimentos saudáveis.

E graças a tudo isto e muito mais, Continentius melhorou muito: ficou mais magro deixou ter obsigordúria e caritite, em vez de ter diabétia passou a ter só diabetes tal como em vez de ter cardiolorio passou a ter só alguns problemas de coração não muito graves.

Mas nada teria sido conseguido se não fosse a agricultor ao qual, Continentius doou metade dos seus bens e contratou como fornecedor principal para o maior projeto da vida do nosso amigo: abrir uma rede de supermercados vendedores de produtos saudáveis a preços acessíveis a todos, e na qual colocou cada um dos seus criados como gerentes de cada uma das plataformas.

E agora vocês perguntam: “-Como se chamam esses supermercados?”

Continente, é claro! Forma como Continentius era chamado pelo agricultor que o ajudou a perceber a beleza da vida saudável.

Esta rede de supermercados começou por ser pequena mas agora é uma nação. E com os seus sacos reutilizáveis promovem o exercício físico e uma boa alimentação.


Vocabulário:(palavras inventadas)
 Obsigordúria- Estado de obesidade excessiva.
Caritite- Estado gravíssimo de uma cárie.
Diabétia- Estado gravíssimo dos diabetes.
Cardiolorio- Estado gravíssimo dos problemas de coração.
Berrafustou –berrou e barafustou ao mesmo tempo.

Mariana Correia Aguiar Nº18/6ºB  - Clube de escrita criativa
 

Figurinhas reais Continente


 

Certo dia, o Tomás, que gostava muito da área de expressão plástica, foi com a mãe ao Supermercado Continente.
Lá comprou muitos alimentos saudáveis, nomeadamente frutas, porque ele adorava ser saudável, mas por vezes gostava de uma doçura. Na caixa, a mãe do Tomás (a Dona Fátima) pediu dois sacos grandes e resistentes e o Tomás reparou que eram muito bonitos.
Quando regressaram do Continente com muitos produtos baratitos o Tomás pediu à mãe os sacos do Continente. A princípio a Dª Fátima estranhou, mas depois deixou-o levar os sacos. O Tomás levou os sacos para o seu quarto e recortou as imagens de uma melancia e de um coração de morangos; até que lhes desenhou uma cara perfeita.
De repente … eles ganharam vida, ele assustou -se e escondeu-se por de trás dos cobertores da cama (que esta estava por fazer). Entretanto, o Tomás ganhou coragem, saiu de trás dos cobertores e começou a dialogar com as personagens saídas dos sacos.

Tornaram-se amigos, aliás muito, muito amigos, mas um dia, a mãe do Tomás precisou dos sacos e, para que ninguém suspeitasse de nada, a melancia e o coração de morangos saltaram de novo cada um para seu saco, mas os amigos do Tomás ficaram para sempre no seu coração
Esta história passou de geração em geração, quem sabe se não se repete?

.Bárbara Jacques da Silva – 5º E, Nº 2

 

A ida Às compras


O dia mais complicado chegou até mim: o dia das compras!

Sábado é o dia em que tenho de ir às compras ao Continente.
Determinada, montei na minha bicicleta alimentar com rodas de laranja e guiador de pimentos.
Chegada ao Continente, mal a porta se abriu e entrei no corredor do pão, todos os sacos cheios de pão gritaram, dançando:
– Inês, escolhe-me a mim!
– Não, a mim!
– Fui feito hoje! Estou fresco que nem uma alface! Escolhe-me!
Eu agarrei um qualquer e meti-o no carrinho.
Segui para o talho e as carnes nem deram pela minha presença!
– Mal-educadas! – Pensei.
Como não houve a algazarra que escutara na secção do pão, pedi ao Sr. José que me cortasse um pedaço de carne que me pareceu apetitosa.
Segui para a peixaria e, como toda a gente sabe, os peixes são lentos e moles, ou será que só eu acho isso!?
Quando lá cheguei, ouvi logo a gritaria habitual.
– Inês, escolhe-me! – Pedia o Robalo.
– Não!!! Olha lá, ó Robalo, ela só deve comer coisas saborosas não porcarias como tu! Desculpa lá, Inês!  
- Eu estou pronta para sair daqui! – Disse a Dourada depois de ter feito aquela “peixeirada” toda com o colega de banca.
– Porque é que será tão difícil escolher? – Pensava eu muito triste pela minha indecisão.
Levei uma dourada, um robalo e mais uns peixes que não sei o nome.
Rapidamente saí dali, mas não valeu de nada porque logo de seguida tive de ir ao pior corredor do MUNDO, o corredor dos sabões e dos champôs!
É horrível!!!
Mal entrei nesse tal corredor, todos começaram a cantar e a dançar mostrando-me os seus cheiros maravilhosos e…a entornaram-se sobre a minha cabeça.
Sorte a minha que me tinha esquecido de tirar o capacete depois de andar na minha bicicleta especial!
Que sorte que eu tenho! – Regozijei-me.
Lá me consegui desenrascar no meio daquilo tudo!
Agora sim, estou no meu corredor preferido: O corredor das frutas e legumes!
Escolho bananas, morangos, a melancia da marca Love que é muito saborosa, melão, maçãs, peras, laranjas, tangerinas, couve-flor, tomates, cenouras, pimentos, pepinos, curgetes e alface.
Uma grande lista, uma alimentação saudável!
Secção dos enlatados, aqui vamos nós!
Latas, latas e mais latas!
Como é que eu vou encontrar o que quero nesta confusão?!
Procurei o milho que encontrei facilmente, depois vi que o feijão estava esgotado, e por fim para encontrar o grão tive de consultar um funcionário.
De seguida fui ao corredor dos congelados, eu lá comprei lá duas coisas: Delicias-do-mar, e ervilhas.
Próxima paragem: caixa para pagar!
O meu carro estava tão pesado que parecia que em vez de comida tinha chumbo, e, como estava muito pesado as rodas partiram, e fugiram cada uma para o seu lado!
Tive de tirar três daqueles mini carrinhos vermelhos e transferir todas as compras do carro para os carrinhos e quando cheguei à caixa, como não bastasse, ainda tive de despender mais 50€ pelo carrinho de compras que ficou danificado…

Total – 600€

Ó meu Deus! Mas pronto é a vida! O que é que hei de fazer? Pagar, claro!
Por muito divertido que tivesse sido… Esta ida às compras fica por aqui, e… Não pensem que isto vai voltar a acontecer! J J J
Inês Ribeiro – N.º8


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