Debate sobre Ensino à Distância envolveu alunos do 5º ao 7º ano
Hoje, às 16h30, um grupo de 6 alunos do 5º, 6º e 7º ano participou à distância num debate com os professores bibliotecários da Escola de Santa Clara e Afonso de Albuquerque, Adelaide Mariano e Joaquim Igreja. O tema era o ponto da situação sobre o Ensino à Distância e o Estudo em Casa. A tecnologia escolhida para esta atividade foi o Hangouts e as conclusões foram muito interessantes. Os alunos participantes foram a Sara Lino, do 7º B, a Ana Sofia Ramos, do 7º B, o Dinis Gaspar do 7º D, o Júlio Almeida, do 7º D, a Leonor Amaral do 5º B e o Martim Venâncio do 5º A.
De um modo geral a conversa, que durou cerca de uma hora, correu muito bem e o grupo começou por dizer que o Ensino à Distância está a correr dentro da normalidade. No início “custou um pouquinho” a habituar mas agora a máquina está oleada, com todos a conseguirem acompanhar os conteúdos. O que fazia falta seria que os professores comunicassem mais com os alunos sobre as dúvidas, refere o Dinis, concordando a Leonor que às vezes resolver as dúvidas na hora era preferível mas impossível. A Sara reconhece, com a concordância de outros, que esta experiência lhe está a dar mais autonomia. Tanto a Sara como a Ana Sofia referem que colocam regularmente as dúvidas por email.
Todos estão de acordo em que a multiplicidade de plataformas utilizadas pelos professores não ajuda à aprendizagem, nomeadamente a Escola Virtual e Aula Digital, a acrescer às plataformas recomendadas pelo Agrupamento, a Google Classroom e Moodle.
Quanto ao Estudo em Casa (Telescola), do que os alunos mais se queixam é o facto das matérias andarem atrasadas relativamente às que o professor anda a dar nas aulas. Mas, quando se tem dúvidas, as aulas da televisão, refere o Martim, são úteis. E a Sara refere que as aulas da TV recorrem mais às tecnologias, sendo isso um factor muito positivo, porque as torna mais atraentes.
No que respeita ao apoio dos pais, eles em geral estão “presentes” e apoiam quando os filhos pedem mas as coisas resolvem-se habitualmente no contacto com os professores. Esperam em geral que os professores tenham em conta a participação e a realização das tarefas para a avaliação, já que se têm empenhado muito. E em setembro, se as coisas continuarem assim? Todos reconhecem que ia ser difícil recomeçar à distância e esperam firmemente que as coisas voltem ao normal. Mas não seria o fim do mundo, até porque agora já estão habituados..
E que mensagem mandam aos colegas depois desta hora de conversa?
“Que não se vão abaixo. Continuem positivos.”, diz o Martim.
“Que tenham esperança!”, diz a Leonor.
“Tudo vai correr bem e juntos somos mais fortes. Ps:mariza”, diz o Dinis.
“Eu diria para se esforçarem”, refere o Júlio.
“Não desistam, e sigam em frente, mostrando o que valem, hoje, amanhã e sempre.”, diz a Ana Sofia.
“Que tenhamos paciência até ao final do ano e, se tudo correr bem, em setembro estamos juntos outra vez”, conclui a Sara.
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