terça-feira, 21 de maio de 2019

"Eu quero a Lua" aos olhos dos alunos da EB de Gonçalo!

Após terem assistido ao teatro de marionetas "Eu quero a Lua", os alunos do 3º e 4º ano da EB de Gonçalo recontaram o que viram. Resultaram textos muito interessantes. Ficam dois exemplos:


Eu quero a lua

            Olá eu sou o Costa e hoje venho-vos contar o que me aconteceu. Estava eu e a Alice a brincar quando ela adoeceu e isso nunca tinha acontecido. Passaram três dias sem ela melhorar e o pai, que era o presidente, mandou chamar os melhores médicos do Mundo. Depois de a observarem não chegaram a conclusões acerca da doença. Foi então que o pai perguntou à filha o que poderia fazer por ela ao que a filha respondeu:
- “Eu quero a lua!”
O pai passou a dar 1 000 000 de € a quem pudesse trazer  a lua à filha. Depois das tentativas de um engenheiro, de um ministro e de um general nenhum foi bem sucedido. Foi então que eu atuei e perguntei à Alice como lhe poderia trazer a lua e ela respondeu-me que era fácil comparando-a com uma medalha de prata. Então pensei em esperar pela lua nova e dei-lhe uma medalha. O pai, intrigado, perguntou-me como iria explicar-lhe o que eu tinha feito.
Quando cheguei à Alice olhamos os dois para a lua e ouvia dizer:
- É a lua, mas, tu não tens a lua, sim, mas esta é outra, quando tu cortas as unhas elas não voltam a crescer?
- Sim.
- Quando te cai um dente, não te nasce outro?
- Sim.
- Quando tu cortas o cabelo, ele não volta a crescer?
- Sim.
- Então… com a lua é igual! Viste agora tenho duas luas: a do meu quarto e a do céu…

Viriato Gomes
Turma B22 - Gonçalo


Eu quero a lua.

O meu nome é Alice. Sou uma criança muito irrequieta e divertida.
O Senhor Costa, que muito bem toma conta de mim, é um homem de meia-idade muito simpático e atencioso.
O meu pai é o Presidente e por isso está sempre muito ocupado.
Passo muito tempo como o Senhor Costa e juntos brincamos imenso Quando a noite chega, ele coloca-me na cama, mas eu não adormeço logo e vou brincar com os meus brinquedos. A enorme lua, lá fora chama a minha atenção e quero muito tê-la.
Um dia fiquei doente e o meu pai ficou muito preocupado. Foi visitar-me ao meu quarto e quis saber o que me faria ficar melhor. Disse-lhe que queria a lua. Então ele anunciou que oferecia um milhão de euros a quem lhe trouxesse a lua. O engenheiro ofereceu-se para ir buscar a lua, mas infelizmente não conseguiu. O meu pai anunciou, depois, que daria dez milhões de euros a quem lhe trouxesse a lua. O ministro ofereceu-se, mas também não conseguiu trazê-la. Mais uma vez o meu pai ofereceu cem milhões a quem lhe trouxesse a lua. O general ofereceu-se e mais uma vez não trouxe a lua. Ninguém parecia conseguir. O Senhor Costa ao saber que eu queria a lua foi ter comigo e eu disse-lhe que a lua era feita de prata e ela era uma medalha. Então ele lembrou-se que tinha guardado uma medalha e deu-ma dizendo que era a lua.
Eu acreditei e fiquei muito melhor.
Quando a lua nova acabou o Senhor Costa teve que me dizer que a lua que ele me tinha dado não era verdadeira, mas eu ri-me e disse-lhe que quando se tirava a lua nascia outra nova.

Alícia Barata
B22, NR. 5
Centro Escolar de Gonçalo

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