Eu quero a lua
Olá
eu sou o Costa e hoje venho-vos contar o que me aconteceu. Estava eu e a Alice
a brincar quando ela adoeceu e isso nunca tinha acontecido. Passaram três dias
sem ela melhorar e o pai, que era o presidente, mandou chamar os melhores médicos
do Mundo. Depois de a observarem não chegaram a conclusões acerca da doença.
Foi então que o pai perguntou à filha o que poderia fazer por ela ao que a
filha respondeu:
- “Eu quero a lua!”
O pai passou a dar 1 000
000 de € a quem pudesse trazer a lua à
filha. Depois das tentativas de um engenheiro, de um ministro e de um general
nenhum foi bem sucedido. Foi então que eu atuei e perguntei à Alice como lhe
poderia trazer a lua e ela respondeu-me que era fácil comparando-a com uma
medalha de prata. Então pensei em esperar pela lua nova e dei-lhe uma medalha.
O pai, intrigado, perguntou-me como iria explicar-lhe o que eu tinha feito.
Quando cheguei à Alice olhamos
os dois para a lua e ouvia dizer:
- É a lua, mas, tu não
tens a lua, sim, mas esta é outra, quando tu cortas as unhas elas não voltam a
crescer?
- Sim.
- Quando te cai um
dente, não te nasce outro?
- Sim.
- Quando tu cortas o
cabelo, ele não volta a crescer?
- Sim.
- Então… com a lua é
igual! Viste agora tenho duas luas: a do meu quarto e a do céu…
Viriato
Gomes
Turma B22 -
Gonçalo
Eu quero a lua.
O meu nome é Alice. Sou uma criança
muito irrequieta e divertida.
O Senhor Costa, que muito bem toma
conta de mim, é um homem de meia-idade muito simpático e atencioso.
O meu pai é o Presidente e por isso
está sempre muito ocupado.
Passo muito tempo como o Senhor Costa
e juntos brincamos imenso Quando a noite chega, ele coloca-me na cama, mas eu
não adormeço logo e vou brincar com os meus brinquedos. A enorme lua, lá fora
chama a minha atenção e quero muito tê-la.
Um dia fiquei doente e o meu pai
ficou muito preocupado. Foi visitar-me ao meu quarto e quis saber o que me
faria ficar melhor. Disse-lhe que queria a lua. Então ele anunciou que oferecia
um milhão de euros a quem lhe trouxesse a lua. O engenheiro ofereceu-se para ir
buscar a lua, mas infelizmente não conseguiu. O meu pai anunciou, depois, que
daria dez milhões de euros a quem lhe trouxesse a lua. O ministro ofereceu-se,
mas também não conseguiu trazê-la. Mais uma vez o meu pai ofereceu cem milhões
a quem lhe trouxesse a lua. O general ofereceu-se e mais uma vez não trouxe a
lua. Ninguém parecia conseguir. O Senhor Costa ao saber que eu queria a lua foi
ter comigo e eu disse-lhe que a lua era feita de prata e ela era uma medalha.
Então ele lembrou-se que tinha guardado uma medalha e deu-ma dizendo que era a
lua.
Eu acreditei e fiquei muito melhor.
Quando a lua nova acabou o Senhor
Costa teve que me dizer que a lua que ele me tinha dado não era verdadeira, mas
eu ri-me e disse-lhe que quando se tirava a lua nascia outra nova.
Alícia Barata
B22, NR. 5
Centro Escolar de Gonçalo
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