A minha
descoberta
Olá eu sou o
Manuel e eu vou contar-vos uma história.
Estava eu num
café ao lado da Sé Catedral da Guarda, quando vi dois meninos a entrar na
igreja. Como àquela hora não havia missa, achei muito estranho e fui atrás
deles para ver o que se passava.
Entrei na Sé
Catedral e vi que eram o João e o Pedro. Estes, dirigiram-se para um órgão de
tubos, de onde retiraram uma chave maior do que o normal e de ferro.
Coloquei-me atrás de um pilar enorme e escutei o que diziam.
O João sussurrou
ao Pedro que provavelmente, aquela chave abria uma caixa na Torre dos
Ferreiros, pois tinha uma gravura de uma torre e uma ferradura.
Depois, os dois
rapazes saíram apressados em direcção à Torre dos Ferreiros. Eu estava curioso
em saber no que isto ia dar, então segui-os. Subiram as escadas, até ao topo da
torre, onde numa ranhura enfiaram a chave que tinham encontrado. Abriram a
caixa e retiraram um papiro com letras escritas a ouro e muito trabalhadas.
Os dois amigos
ficaram dececionados e tristes, pois estavam a contar encontrar um tesouro com
moedas ou jóias antigas e afinal era apenas um poema. Após o João e o Pedro se
afastarem e terem deixado o papiro em cima da caixa, eu saí do meu esconderijo
e apanhei-o.
Qual não foi o
meu espanto quando verifiquei que era o documento original com a decisão do
padre Simão de mandar erguer a Igreja Nossa Senhora dos Remédios no cruzamento
das estradas da Aldeia do Bispo, para a Povoa do Mileu e para o Sabugal.
Com esta
descoberta o meu nome passou a constar ao lado deste documento, no Museu da Guarda.
A
Senhora dos Remédios
Manuel Trindade Monteiro Santiago; 6ºA
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