Teresa Calçada esteve ontem às 16 horas na Covilhã (UBI) para apresentar as linhas do PNL 2027. O Plano Nacional de Leitura inicia este novo fôlego do seu trajeto com uma preocupação maior: a progressiva queda da leitura, tal como a conhecemos, sobretudo nos jovens. Teresa Calçada, durante a sua alocução, focou este problema acentuando sobretudo a necessidade de aliar as duas competências de leitura que agora se digladiam: a leitura extensiva, lenta e reflexiva e a leitura da Internet, instintiva, emotiva, intermitente e em princípio menos profunda. É numa “sociedade híbrida” que estamos a viver, em que não vale a pena negarmos o digital e em que as competências digitais têm de viver lado a lado com as competências elementares clássicas de leitura. Deste modo a ênfase deve ser colocada em “melhorar os recursos e instrumentos que ajudem a ler”, nos mais variados suportes. Relacionada com o hábito de não ler, está também a falta de prazer em ler e a progressiva dificuldade de motivar a ler mais do que meia dúzia de frases ou de páginas.
Quanto aos projetos do PNL para o presente ano, Teresa Calçada acentuou o alargamento do Concurso Nacional de Leitura ao 1º e 2º ciclos, os Projetos Ler + Jovem, Ler + 20-27 e Todos Juntos podemos Ler. A Semana da Leitura continuará em março (5 a 9), este ano sem tema definido. Quanto ao reforço do acervo das Bibliotecas, o apoio do PNL continuará dependente de projetos a apresentar nomeadamente na Semana da Leitura e no projeto Ler +. Anunciou ainda a realização da conferência “A urgência de ler” na Fundação Calouste Gulbenkian a 6 de novembro. O PNL continua também a apoiar projetos que motivem públicos diferentes do escolar.
Os 3 professores bibliotecários do Agrupamento estiveram presentes.

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