terça-feira, 25 de julho de 2017

A partir da Lenda “A Alcateia de Panóias”- várias versões.





Um pobre velhote da aldeia de Panóias regressava a casa vindo do trabalho quando foi abordado, num lugar chamado Barroquinho, por um bando de águias. Todas juntas e famintas arremeteram contra o velho.
Metendo por entre as árvores e os arbustos, sem dar-se por rendido, surgiu ao pobre idoso um pequeno lago, onde ele logo mergulhou sem saber, mais tarde, como aguentou tanto tempo sem respirar.
As águias tentaram imitar o mergulho, mas por mais que saltassem não logravam alcançar a vítima.
O homem, no entanto, desesperava, pois, as águias resolveram fazer plantão ao redor do lago, gritando e resmungando, ainda arremetidas para entrarem na água, mas sem sucesso. De facto, não era provável que existisse alguém que pudesse passar por ali e, caso isso acontecesse, esse alguém seria também vítima daquelas criaturas famintas e poderia não ter oportunidade de, como ele, aguentar tanto tempo sem respirar.
O que haveria de fazer? Nada. Iria permanecer ali, em provisória segurança, sabendo que as águias dificilmente desistiriam da guarda à sua presença. Com devoção e angústia, de olhos semicerrados, absorvido naquele fervor que só uma alma aflita consegue agarrar em oração, o homem pediu ajuda ao Senhor dos Aflitos. Quando abriu os olhos, após ter rezado a última prece, o homem reparou que as águias se dispersavam, agora silenciosas e calmas, cada uma para seu lado, como se as esperasse outra refeição em algures.
Sem águias à vista, o velhote seguiu caminho até á aldeia e contou o que tinha acontecido.
Em honra do sucedido, o povo decidiu construir a capela do Senhor dos Aflitos.
Maria Morais- 6º B


 
Um habitante da cidade da Guarda ia para o trabalho quando ficou encurralado numa estrada cortada, num lugar no meio da serra. Tentava encontrar uma saída e procurou uma estrada, encontrou uma que ia dar à Covilhã.
Pelo caminho, encontrou o Professor Marcelo Rebelo de Sousa, que estava em frente a um batalhão de fotógrafos, telemóveis e câmaras. Preparava-se para iniciar uma aula de “snowboard”.
Sabia que não podia passar pelo presidente e aquela gente toda, e foi em sentido oposto. Pelo caminho, encontrou um rebanho de ovelhas, teve de parar e esperar, esperar e até teve tempo para fazer um “post” com uma foto delas, no Instagram; com o seguinte comentário: “quando apanhamos uma seca”.
O senhor já estava a desesperar, pois eram muitas ovelhas, quando se lembrou que tinha um botão no carro que dizia “magic”, e que era suposto nunca lhe tocar, resolveu clicar nesse dia. De repente, de dentro da mala do carro, saiu um balão que começou a inchar e a inchar, até que se transformou num enorme balão de ar.
Sobrevoou toda a serra, viu o manto branco que a cobria, desde lá de cima, mas não viu as ovelhas..., tirou fotos a pássaros e até acenou a pessoas que por ele passavam de avião. Foi uma viagem bem divertida a daquele senhor, que a partir dali teve de tirar o brevete de piloto, pois nunca mais quis deixar de voar.
Anita Monteiro Santos - 6º B






Alcateia de Panóias 
Um lobo, que vivia na enorme cidade de Panóias, viajava até ao mercado para comprar comida para os filhos, quando foi atacado por um grupo de pessoas.
As pessoas eram pobres e queriam roubar-lhe o dinheiro para poderem comprar comida e, então, bateram no lobo até este entregar o dinheiro. Enquanto estes contavam o dinheiro, o lobo fugiu para a cidade. Mas ele tinha de ser rápido, pois as pessoas estavam mesmo atrás dele. Tinha de ir para um local movimentado, com muita gente, para que, se o apanhassem, houvesse testemunhas e o vingassem. 
Tudo estava a correr mal. O lobo ficou preso num beco sem saída e a última esperança era rezar. Rezou à Senhora das Passagens para criar um caminho por onde fugir, dizendo que tinha filhos para alimentar e uma sogra chata para cuidar.
A Senhora das Passagens ouviu o lobo e decidiu ajudá-lo. Quando o lobo olhou em volta, viu um caminho de lama por onde fugir.
Chegou a casa e contou tudo à família. A história rapidamente correu a cidade toda e, em todos os becos sem saída, foi criada uma capela em honra da Senhora das Passagens.
Catarina Matias Calçada - 6º C


Um habitante da aldeia de Sequóias regressava a casa vindo de um café, quando foi atropelado, num lugar chamado S. João do Pé Torto, por uma meia de nome Lampreia, que conduzia o seu papa-reformas. Caindo desamparado só pensava numa coisa, estava esfomeado!
O homem, no entanto, desesperava, pois, além de esfomeado, ouvia uma alcateia de lobos a aproximar-se.
O homem tentou meter-se dentro da capoeira mais próxima.
Para surpresa dele, a capoeira estava ocupada e foi expulso, ficando com dezenas de penas agarradas ao corpo.
Logo a seguir, pisou cocó de galinha. Tentando limpar o sapato, caiu na pocilga cheia de porcos, ficando com lama até à ponta dos cabelos.
Então, o homem rezou:
“Ó meu João, meu Joãozinho, deixai-me limpinho. Ah! E, já agora, traz-me um arroz com franguinho.”
O homem ficou surpreso, pois, quando saiu da pocilga, estava limpinho e, quando chegou a casa, tinha um prato de arroz com franguinho na mesa, pronto para comer.
Por esta feita, construíram uma igreja em honra de S. João do Pé Torto.

Gonçalo Sousa - 6º C

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