sexta-feira, 31 de março de 2017

Como são as minhas mãos?


        Como são as minhas mãos?


 


Às vezes pergunto-me:

Como são as minhas mãos?

As minhas mãos? Tão bonitas que elas são!

Macias, lisas…

Estão sempre prontas para os outros ajudar, fazem-me escrever, desenhar, pintar, tantas coisas!

Não, não são grandes, pois eu ainda sou pequeno. Mas quando o for, aí sim, já serão.

No piano, são… depende! Em músicas mexidas estão-se sempre agitadas, mas já em músicas suaves, quase nem se movem de tão devagarinho tocarem.

Quando eu for grande servirão para trabalhar, mas enquanto pequeno, servirão apenas para estudar e brincar.


 Se as minhas mãos fossem de esparguete…

 Se as minhas mãos fossem de esparguete, teria uma vida muito risonha. Nuns aspetos seria fácil e noutros seria difícil.

Se eu as comesse, elas voltavam a crescer. Por isso, quando tivesse fome, pegava em ketchup, deitava-o em cima das minhas mãos e comia-as…

– Mmm…Que bom! – Dizia eu.

Já estou a imaginar…

Depois, quando queria agarrar os objetos que não estavam ao meu alcance, o esparguete esticava e eu apanhava tudo!

O que é pena é que, provavelmente, as coisas escorregar-me-iam da mão e eu não ficaria com elas.

Oh! Mas não importa, as coisas divertidas alegravam-me e eu não pensava nas coisas más.

Também não podia fazer o pino na Educação Física, pois escorregava e partia uma perna ou um braço.

Nem podia ser guarda-redes, ai, ai! Tantas coisas que aconteceriam!

Mas também não poderia ir à escola! Que desilusão! Pois os lápis e todo o material escolar escorregar-me-iam das mãos.

As mãos de esparguete têm muitas vantagens em relação às outras mãos.   

 
Simão Relvas – Nº28 – 5ºA

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