«O
QUE É NACIONAL É BOM!»
Há
várias maneiras de começar uma história!
Era
uma vez, em tempos que já lá vão, há muito tempo…
Bom
hoje, não vou contar uma história, mas sim um sonho ou um desejo.
Ela
chamava-se Madalena, tinha sete anos e vivia no futuro.
E
nesse futuro, o seu país (que é o mesmo que o meu!) não tinha cor. Parecia uma
enorme tela pintada a preto e branco. Nesse país, Portugal, todas as empresas
tinham fechado, pois ninguém comprava produtos nacionais e as pessoas passeavam
vazias pela rua sem falar e nem olhar.
O
que era nacional não era bom, nem a língua era valorizada. Só se ouviam
estrangeiros e as pessoas compravam produtos estrangeiros e corriam para as
grandes promoções nas lojas chinesas! Madalena não acreditava no que via,
parecia um filme!
Decidiu
que tinha que tinha de fazer alguma coisa, não só pelo país, mas também pelo
seu futuro.
Então
ela deitou-se, fechou os olhos quando os voltou a abrir estava num Portugal do
passado.
Era
um país colorido, com pessoas simpáticas e felizes… com lojas cheias de
produtos portugueses que levavam Portugal a ser conhecido por todos os cantos
do mundo. Conheceu um rei feito de pedra, muito importante, e que também
viajara de um passado distante para tentar salvar a cidade que fundara.
Ele
era D. Sancho I! Que grande dupla!?
D.
Sancho I, rei fundador da cidade da Guarda, há muitos séculos, e Madalena Ruiva,
vinda do futuro… juntos, chegaram à conclusão que não havia produtos nacionais
nas lojas porque as empresas fecharam e não havia quem os produzisse.
Assim,
claro que os franceses e outros se apoderaram do mercado nacional.
D.
Sancho I ainda deu a ideia de fazer uma batalha, que ele venceria de certeza e
voltaria a governar o território português, mas… a Madalena não achou boa
ideia, e decidiu falar com o presidente Marcelo Rebelo de Sousa para apoiar a reabertura das
empresas e fábricas que tinham fechado.
Depois,
os três juntos começaram a fazer campanhas pelos supermercados e foram até ao Intermarché
onde ofereciam um saco a quem fizesse compras, lembrando aos clientes para
valorizar o que é nosso e comprar produtos Portugueses. Fizeram grande sucesso
e tudo voltou à normalidade.
D. Sancho
regressou ao seu lugar de destaque na Praça Luís de Camões. O senhor presidente
Marcelo Rebelo Sousa, regressou a Belém com um queijo da serra e pão centeio do
Sabugueiro. E a Madalena… a Madalena acordou com o sentido de missão cumprida e
quando olhou pela janela, não havia nem preto nem branco, mas sim um arco-íris
de espanto.
Francisco Oliveira, N6, 5G.
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