Um final diferente do conto a “ ARCA VOADORA” de Hans Christian Andersen por Bruna Domingos – 6º E nº 5
(...)
No sábado seguinte, conforme combinado, o rapaz foi encontrar-se com a corte. Mas ao tentar entrar no palácio, os guardas não o queriam deixar entrar pois tinha um aspeto pobre. Por mais que ele lhes dissesse que tinha lá ido para contar a história, os guardas riam-se como hienas:
- Sim, sim! Isso é o que todos dizem!
Então ele tentou chamar à atenção da princesa, gesticulando e esperneando como um leão enjaulado, mas nada… Já sem hipóteses, pediu-lhes para o levarem à presença da princesa, para lhes confirmar que era ele próprio que ia contar a história. Assim o fizeram e ele lá contou a sua história, ao mesmo tempo séria e alegre com moral e divertida, como lhe tinha dito a princesa. Contudo, o rei continuava desconfiado das suas intenções.
Ao ver a princesa murcha como uma flor sem água, ele continuou a argumentar que apesar de já não ser rico tinha aprendido a lição e só queria fazer a princesa feliz e estar ao seu lado. Comovido com os argumentos do rapaz, o rei, ainda com a pulga atrás da orelha, impôs-lhe duas condições:
- Rapaz, se queres casar com a minha filha, terás de trabalhar para lhe dares tudo aquilo a que ela está habituada. Aceitas?
- Claro que sim! – respondeu o rapaz com alegria.
- Mas aviso-te que se assim não for anularei o casamento.
E o rapaz cumpriu a sua promessa e viveu feliz com a princesa.
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