segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

ANDANÇAS COM LIVROS- 3º Texto PORTO EDITORA


O meu livro

 

Um dia, quando li um livro da Porto Editora, aconteceu-me uma coisa mágica: senti borboletas na barriga, comichão na cabeça e formigueiro nos pés. Era a minha imaginação a levar-me para dentro do livro e entrar naquela narração.

Foi como se eu estivesse a participar naquela história, a fazer de espetador e a olhar para as personagens. Ali mesmo, ao pé delas, apercebi-me que também podia fazer parte do “problema”. No entanto, fiquei apenas a olhar para elas. Até que senti uma onda de calor na cara. Primeiro sabia muito bem, era um calor gostoso, mas depois apercebi-me que não era do ar condicionado nem de outro sistema elétrico de aquecimento, pois a história ocorria em 1880. Era fogo, fogo a valer, fogo por todo o lado! Afastei-me um pouco e observei uma ave a sair da casa que estava a arder. Parecia um papagaio, mas tinha as penas cinzentas.

Passados alguns minutos, vi chegar uma senhora de idade que tentou subir as escadas daquela casa à procura de um papagaio. Os seus vizinhos disseram-lhe que ele era só um animal e que não importava… coisas um bocadinho más para os animais.

De repente mudei de sítio, entrei numa casa pequena e encontrei aquela senhora idosa deitada numa cama, com os óculos postos e cara de preocupada. Como gostaria de a ajudar e confortar!

De súbito, ouço um barulho estranho. Parecia um pedaço de madeira a bater em pedra. Olhei para trás e vi aquele papagaio a bater à janela com a pata. A mulher levantou-se, foi abrir a janela e começou a falar com ele como se ele fosse uma pessoa. De seguida, o papagaio fez gestos para que ela o seguisse. Ela seguiu-o e o destino daquela “viagem” foi a casa queimada. O papagaio caminhou até à cozinha e começou a bicar os tijolos do chão, a senhora preocupada com o bico da ave, pois temia que o pudesse partir, começou a tirá-los. Retirou várias camadas, primeiro de pedras amarelas, depois de uma coisa pegajosa. E encontrou moedas de ouro!

 Afinal aquela casa era do seu irmão e, ali estava a fortuna que ele lhe deixara em testamento. Então ela foi para casa com aquele dinheiro todo, na companhia do seu papagaio.

Aí viveram durante muitos anos, sempre em grande harmonia.

Eu li o livro “ A Viúva e o Papagaio” da Porto Editora e vivi uma aventura incrível!                                                                                                

Miguel Coelho – 5.º A

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