O
poder dos alimentos
Era um dia em que um grande e lindo disco
dourado pairava sobre um céu azul e se refletia sobre a água cristalina. Nesse
dia podia-se vislumbrar um bando de pássaros que interpretavam uma serenata com
um chilrear deslumbrante e descortinava-se uma revoada de flores policromáticas
que dançavam ao som do vento e dos pássaros.
Dentro do supermercado Modelo Continente
estava um menino chamado Ron. Este rapaz, alto e franzino, tinha um cabelo
laranja cor de abóbora e apresentava sardas no rosto. Ele olhava com um ar
indeciso para a zona da fruta. Não sabia se devia comprar uma dúzia de maçãs ou
de bananas. Devido à pequena quantia que a mãe lhe oferecera, ele tinha de
escolher só uma variedade de fruta. Mas bem de rompante, vislumbra ao pé de uma
réstia de cebolas, uma enorme caixa de cartão. Com um sorriso benfazejo,
abriu-a e descobriu que tinha como conteúdo diversificados alimentos saudáveis.
Sem ninguém ver, surripiou um micro pedaço de curgete. Quando comeu, cresceu, cresceu
e cresceu e quando se apercebeu, estava a vinte metros do chão. Assustado fez
ecoar um grito em seu redor. Foi à mesma caixa, tirou de lá um pedaço de carne
e comeu-o. Sentiu-se diminuir até que ficou do tamanho de uma formiga. Ele
estava estupefacto. Para conseguir chegar à caixa teve que construir uma escada
de palitos. Finalmente conseguiu alcançar o que pretendia e quando provou a
beterraba voltou ao seu tamanho original. Levando a caixa consigo, foi para
casa, pensando que devia conter alguma poção mágica.
Chegou a casa num ápice, entrou no seu quarto
sorrateiramente, comeu uma uva e começou a voar. Foi até ao céu onde começou a
saltar nas nuvens, cada uma mais fofa que a anterior. De súbito acordou e pôs-se
à janela a pensar como eram poderosos os alimentos e por isso e todos devemos
ter oportunidade de os comer.
Fábio Alves, nº 5, 5º F
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