quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Texto Continente


O poder dos alimentos

 

 Era um dia em que um grande e lindo disco dourado pairava sobre um céu azul e se refletia sobre a água cristalina. Nesse dia podia-se vislumbrar um bando de pássaros que interpretavam uma serenata com um chilrear deslumbrante e descortinava-se uma revoada de flores policromáticas que dançavam ao som do vento e dos pássaros.

 Dentro do supermercado Modelo Continente estava um menino chamado Ron. Este rapaz, alto e franzino, tinha um cabelo laranja cor de abóbora e apresentava sardas no rosto. Ele olhava com um ar indeciso para a zona da fruta. Não sabia se devia comprar uma dúzia de maçãs ou de bananas. Devido à pequena quantia que a mãe lhe oferecera, ele tinha de escolher só uma variedade de fruta. Mas bem de rompante, vislumbra ao pé de uma réstia de cebolas, uma enorme caixa de cartão. Com um sorriso benfazejo, abriu-a e descobriu que tinha como conteúdo diversificados alimentos saudáveis. Sem ninguém ver, surripiou um micro pedaço de curgete. Quando comeu, cresceu, cresceu e cresceu e quando se apercebeu, estava a vinte metros do chão. Assustado fez ecoar um grito em seu redor. Foi à mesma caixa, tirou de lá um pedaço de carne e comeu-o. Sentiu-se diminuir até que ficou do tamanho de uma formiga. Ele estava estupefacto. Para conseguir chegar à caixa teve que construir uma escada de palitos. Finalmente conseguiu alcançar o que pretendia e quando provou a beterraba voltou ao seu tamanho original. Levando a caixa consigo, foi para casa, pensando que devia conter alguma poção mágica.

 Chegou a casa num ápice, entrou no seu quarto sorrateiramente, comeu uma uva e começou a voar. Foi até ao céu onde começou a saltar nas nuvens, cada uma mais fofa que a anterior. De súbito acordou e pôs-se à janela a pensar como eram poderosos os alimentos e por isso e todos devemos ter oportunidade de os comer.

Fábio Alves, nº 5, 5º F

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